quarta-feira, abril 11, 2018

NÓS TEMOS QUE SER A NOSSA MÍDIA >> “Esses dias que estivemos no Sindicato dos Metalúrgicos em resistência e defesa do Lula, tivemos um salto em todos os nossos meios de comunicação, que aumentaram audiência e participação. A Globo perdeu a liderança. Temos espaço para avançar"

Conferência busca construir estratégias comuns de comunicação para a esquerda

Mídia progressista nacional e internacional, CUT e PT se reúnem nos dias 13 e 14 de abril, em São Paulo

Brasil de Fato | São Paulo (SP)
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Carlos Árabe, secretário de comunicação nacional do PT, é um dos organizadores do encontro / Sérgio Silva/Agência PT
A Conferência Nacional #LulaLivre vai reunir, nos dias 13 e 14 de abril, no hotel Holiday Inn Anhembi, em São Paulo, representantes da mídia progressista do Brasil e da América Latina, dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), para traçarem uma estratégia de comunicação democrática como alternativa à mídia tradicional.
“A proposta da conferência é construir um objetivo comum sobre a batalha da comunicação no Brasil. E compreender isso é mais do que compreender a desigualdade dos meios, a denúncia dos monopólios, é compreender também como podemos construir uma estratégia de conquista de opinião e conscientização de debate e de organização”, explicou Carlos Árabe, secretário nacional de Comunicação do PT.
O evento é resultado da aproximação de meios que buscam essa estratégia comum de comunicação. Entre os participantes estão o ex-ministro Franklin Martins, o dirigente do MST, João Paulo Rodrigues, representantes do Brasil de Fato, Jornalistas Livres e da TVT.
No painel de experiências internacionais, haverá a presença de Beto Vasques (Podemos/ Espanha), Bernardina Ribas (Frente Amplio/Uruguai), Jorge Dkros (Frente Transversal Nacional e Popular/Argentina), Nacho Lemus (TeleSur/Venezuela) e Nico Perez (Radio M24/Uruguai). 
A conferência também promoverá quatro mesas simultâneas sobre ações específicas para audiovisual, rádio, jornal e redes sociais.
“Esses dias que estivemos no Sindicato dos Metalúrgicos em resistência e defesa do Lula, nós tivemos um salto em todos os nossos meios de comunicação, que aumentaram audiência e participação. A Globo perdeu a liderança, ficamos muito animados. Temos espaço para avançar. E temos a percepção que vamos precisar de um ação mais longa”, afirmou Árabe.
A programação completa pode ser acessada aqui.
Edição: Thalles Gomes