domingo, novembro 25, 2012

Genocídio em Gaza. Veja o que a grande mídia esconde de você.

O termo "genocídio" não existia antes de 1944; ele foi criado como um conceito específico para designar crimes que têm como objetivo a eliminação da existência física de GRUPOS nacionais, étnicos, raciais, e/ou religiosos. 


19 minutos de terror em Gaza


http://altamiroborges.blogspot.com.br/2012/11/19-minutos-de-terror-em-gaza.html 


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Sayyed Nasrallah:
“Cada palmo da Palestina ocupada é território da Resistência”* 
25/11/2012, Batoul Wehbe, Al-Manar TV, Líbanohttp://www.almanar.com.lb/english/adetails.php?eid=75230&frid=23&seccatid=14&cid=23&fromval=1

Em discurso transmitido pela televisão na 10ª noite de Muharram, o secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hasan Nasrallah alertou a entidade sionista de que, caso o Líbano seja atacado, cada palmo da Palestina Ocupada é território da Resistência. E renovou seu apoio à Síria, em todos os campos.

‘Israel’[1] é, de fato, mais fraca que teia de aranha

Sua Eminência congratulou-se com todos os grupos da Resistência em Gaza, pela vitória sobre a entidade sionista. Sayyed Nasrallah disse que “em Gaza vimos vitória real e completa, por mais que alguns mercenários a serviço de ‘Israel’ tentem encobrir os fatos, como também fizeram em julho de 2006 e na vitória de Gaza em 2009.”

O secretário-geral do Hezbollah lembrou aos governos árabes, mesmo sabendo que dificilmente o ouviriam, que Gaza e a Palestina “precisam, além de palavras de simpatia e visitas, também de armas, dinheiro e apoio efetivo. Gaza já fez por merecer o apoio de todos os governos árabes, porque nunca desistiu da Resistência e vive hoje de vitória em vitória.”

Sua Eminência, o secretário-geral do Hezbollah, destacou que, no recente confronto em Gaza, ‘Israel’ mostrou que é mais fraca que uma teia de aranha.

“Quando o Irã apoia os movimentos de Resistência, faz o que é seu dever fazer, do ponto de vista ideológico e estratégico, e o Irã não espera qualquer retribuição” – disse Sayyed Nasrallah, que também alertou contra o risco das tentativas superficiais para apresentar o inimigo, como amigo.

“Em todo mundo árabe e muçulmano, há quem tente apresentar ‘Israel’ como amiga e o Irã como inimigo. Mas ‘Israel’ nada dá em troca dessas solidariedades de ocasião, por causa da natureza criminosa e agressiva dos governos sionistas. Digo a todos os que assim falam, que seus esquemas estão condenados ao fracasso.”

“Dia após dia, os povos árabes e islâmicos veem que o Irã é amigo solidário, que os apoia. Foi o que mais uma vez se confirmou na recente confrontação na Faixa de Gaza, como já se vira antes, no Líbano.”

O que distingue o Bahrain é que, ali, o levante é pacífico

O secretário-geral do Hezbollah renovou o apoio da Resistência ao povo do Bahrain e à sua revolução pacífica, conclamando o governo do Bahrain a atender às justas demandas do povo bahraini, que mantém consciência clara do que quer, apesar de toda a injustiça e da opressão que sofre.

Sua Eminência também falou dos países da Região “que insistem em impedir qualquer solução positiva para o povo do Bahrain. Disse que aqueles governos que não defendem o povo do Bahrain temem que a luta por reformas que hoje mobiliza os bahrainis venha a alastrar-se para as ditaduras vizinhas.”

Estamos com a Síria, com toda a Síria

Sobre a crise na Síria, Sayyed Nasrallah disse que o Hezbollah está ao lado dos oprimidos em todos os países onde haja oprimidos, e que temos de saber discernir claramente quem é oprimido, em cada caso.

“Hoje, na Síria, toda a Síria é oprimida, todo o povo, o exército, a própria existência da Síria está ameaçada, porque a Síria foi convertida em alvo de ataque em vários níveis” – disse Sua Eminência.

“Dissemos, ano passado, que é direito legítimo dos sírios exigir reformas,[2] e continuamos a respeitar esse direito legítimo dos sírios.

Defender hoje os sírios oprimidos implica exigir o fim dos combates e o fim da matança, para preservar a Síria íntegra e unida, para que o país consiga recuperar-se. Qualquer outra posição é trabalhar pela destruição da Síria.”

Somos pelo diálogo,
mas nos ergueremos contra os que se ergam contra nós


O secretário-geral do Hezbollah destacou a importância de haver segurança, estabilidade, paz e coexistência civil pacífica entre todos os grupos que constituem a sociedade libanesa. Repetiu que “todas as acusações que se fazem contra o Partido da Resistência são falsas, injustas e sem qualquer prova; são, sempre, ações complementares aos assassinatos e outros atos de violência.” Sua Eminência repetiu que o único inimigo do Hezbollah é ‘Israel’. Que o Hezbollah não tem inimigos no Líbano, nem nos demais partidos políticos, apesar das muitas diferenças de opinião.

“Sempre acreditamos e continuamos a acreditar que o diálogo e a ação política são a única via para superar as crises no Líbano. Não rejeitamos a possibilidade de sentar para dialogar a qualquer momento. Mas não aceitamos que se imponham condições para o diálogo ou que se levantem acusações falsas contra nós. Digo hoje que continuamos, como sempre fomos, a favor do diálogo, da convergência e de uma solução política, mas nos ergueremos contra os que se ergam contra nós.”

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* Esse artigo é tradução da versão em inglês, divulgada hoje pela rede Al-ManarTV, do Líbano. Todas as correções, sobretudo as feitas a partir da versão original em árabe, são bem-vindas [NTs].
[1] O Hezbollah não reconhece o estado de Israel, ao qual se refere, quase sempre, como “entidade sionista”. Por isso, quando ocorre, a palavra “Israel” é usada com aspas simples, convenção que mantemos nessa tradução [NTs].
[2] Sobre a posição do Hezbollah sobre a Síria, ver também “Assange entrevista Nasrallah” (16/4/2012, Russia Today, em português, em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2012/04/hassan-nasrallah-hezbollah-entrevistado.html) [NTs].


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