segunda-feira, junho 06, 2011

O exército israelita abre fogo sobre manifestantes nos montes Golã

6 de Junho de 2011
Comité Palestina
Fonte: Le Monde
Pelos menos 20 palestinianos foram mortos e mais de 300 feridos no domingo 5 de Junho, quando uma multidão tentava passar pelos arames farpados para entrar no monte Golã ocupado por Israel desde 1967. Os manifestantes, vindos da Síria, comemoravam a derrota árabe perante Israel na guerra dos seis dias. O general israelita Yoav Mordechai, porta-voz do exército, declarou que os militares não tinham tido «outra escolha senão abrir fogo em direcção aos pés dos manifestantes a fim de os dissuadir» a avançar. Mas um médico citado pela agência AFP afirma que os manifestantes foram atingidos por balas na cabeça e no peito. O objectivo dos palestinianos, diz um deles, era de «colocar a bandeira síria na terra (síria) ocupada» porIsrael.
Fonte: Le Monde, 5.6.2011

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ONU que dá na Líbia não dá em Israel

Em 1967 – há mais de 40 anos, portanto – o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução – a de número 242 -  que determinava a retirada de Israel dos territórios tomados à Síria e ao Egito na Guerra dos Seis Dias, ocorrida em junho daquele ano.
Hoje, milhares de palestinos tentaram cruzar a fronteira de volta naquele território, ilegalmente ocupado por forças israelenses.
Não tiveram apoio aéreo da Otan, nem mísseis ocidentais para protegê-los, como outros áreabes, os rebeldes líbios, têm.
Não tinham nada, nem mesmo armas precárias.
Foram recebidos a bala pelos soldados israelenses, que dispararam rajadas de metralhadoras sobre a multidão.
23 palestinos  morreram e 350 estão feridos.
Teremos alguns discursos na ONU, lamentando a perda de vidas. E o debate logo irá para como dividir o butim do petróleo líbio.