segunda-feira, novembro 30, 2009

VEJA - A REVISTA DO ARRUDA

A blogueira que desmascarou o jogo Arruda-Veja

Do Blog

 
Entrevista de 15/06/2009

Empenho de 15/06/2009

De Paola Lima

Olá Nassif,

A nota de empenho do GDF para a editora Abril foi cancelada dois dias depois que o assunto foi publicado no blog.

Confira: http://www.blogdapaola.com.br/?p=4842

Comentário

A autora do furo foi a Paola.

Autor: luisnassif - Categoria(s): Mídia
 

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A FOLHA ESPERNEIA MAS VAI PERDER DE NOVO

O desespero da Folha é pior do que a mente de Benjamim

(Sábado, 28 de Novembro de 2009 às 16:20hs)

 

Cesar Benjamim é uma mente doentia. Alguém que inventa histórias e constrói tramas para desqualificar aqueles com os quais por muitas vezes teve longo relacionamento. 
 Para quem não se lembra, esse é o sujeito que “denunciou” Emir Sader quando a editora dele não foi escolhida para fazer um trabalho que o sociólogo coordenava.
 
 Era amigo de Sader por muito tempo, mas como seus interesses comerciais não foram atingidos, decidiu acusá-lo publicamente de corrupto.
 
 Este Cesar Benjamim também é o mesmo que trabalhou no programa de governo de Garotinho quando imaginava que aquele poderia ser o candidato do PMDB à presidência da República.
 
 Era um dos “cérebros” do ex-governador na construção de um programa nacionalista.
 
 Mas como a candidatura do ex-governador não emplacou pelo PMDB, este mesmo Cesar Benjamim se filiou ao PSol e saiu candidato à vice-presidência da República na chapa de Heloísa Helena.
 
 Provavelmente porque passou a achar que Garotinho não era mais o caminho a verdade e a vida. Mas sim HH.
 
 Não foi só do PT, partido ao qual foi filiado, que saiu atirando. Também tretou com Garotinho e com o PSol. Benjamim não é só craque em produzir inimigos. É especialista em delação pública sem provas.
 
 Se alguém com um currículo desses procurasse seu jornal para denunciar o presidente da República de ter tentado enrabar (vamos usar o português claro) um jovem nos dias em que era preso político, o que você faria? Publicaria o artigo?
 
 E se essa mente doentia ainda citasse nominalmente uma única pessoa como testemunha, o que você faria? Não ouviria a testemunha e publicaria o artigo?
 
 Cesar Benjamim é uma pessoa sem caráter, um psicopata da política. Pessoas assim existem. E vivem buscando jornais para acusar seus adversários. Jornais, em geral, as ignoram.
 
 Por isso, neste episódio, o que mais me assusta é ver a Folha valer-se de uma mente insana para tentar atingir a reputação de alguém a quem se contrapõe politicamente.
 
 Se a direção deste jornal considera isso válido para atingir seus objetivos, por que não sustentaria um golpe para derrotar esses mesmos adversários políticos?
 
 A iminente derrota da oposição em 2010 e a falta de perspectiva política desse grupo nos próximos anos estão levando a uma radicalização midiática que não é só nojenta. É preocupante.
 
 É bom os partidos da base do governo ficarem atentos a isso.

http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/Blog/texto_blog.asp?id_artigo=7793

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UMA NOTÍCIA INCONVENIENTE


PF investiga propina para "Palácio Band": a casa caiu!

A "Folha" ficou tão preocupada em acusar Lula de "molestador sexual" que, na última sexta, "esqueceu" de dar uma notícia importante: as propinas que teriam sido pagas a políticos do PSDB em São Paulo, pela Camargo Corrêa. Esse é o Castelo de Areia? A Camargo Corrêa ajudou Serra a consertar encanamento do "Palácio Band"? 

Por Rodrigo Vianna, no Blog Escrevinhador

O "Estadão" deu a notícia antes da "Folha". Saiu aqui -http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,documentos-indicam-mesada-de-empreiteira-a-politicos,473013,0.htm

Foi tudo investigado pela PF, na "Operação Castelo de Areia". 

Atenção: não confundir com o caso que envolve o governador do DEM em Brasília -
http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/arruda-o-chorao-amigo-da-veja-esta-sob-suspeita.

"Castelo de Areia" é outro caso. E muito mais importante, porque afeta o núcleo de poder do Serra.

Por coincidência, o ataque a Lula na "Folha" saiu no mesmo dia em que a PF concluiu a investigação sobre a "Castelo de Areia".

A "Folha" deu a noticia com um dia de atraso, porque estava empenhada em provar que Lula é um molestador sexual....

Tanto "Folha" como "Estadão" esconderam o fato principal. Na planilha das propinas, aparece uma indicação importante: doações ao "Palácio Band".

Veja como o "Estadão" descreve o fato: "Em outro arquivo, página 18, valores ao lado da expressão "Palácio Band" - 4 anotações, entre 8 de fevereiro e 30 de setembro de 1996, somando US$ 45 mil, ou R$ 46.165. Na última planilha, página 54, na coluna "Diversos" constam nove registros, um assim descrito: "14 de setembro de 1998, campanha política, Aloísio Nunes, US$ 15.780."

Ora. Imaginem se aparecesse uma planilha com a indicação "Palácio Planalto"? Imaginem! Estaria nas manchetes, durante semanas.

"Palácio Band" vocês acham que é o que?

A sede do governo paulista fica no Palácio dos Bandeirantes. Lá, vive o chefe da imprensa paulista.

Aloysio Nunes Ferreira nós sabemos quem é: chefe da Casa Civil de Serra.

Imaginem se fosse a Dilma? Estaria na manchete.

Leiam o texto do "Estadão", e reparem como a notícia saiu bem escondida...

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Documentos indicam mesada de empreiteira a políticos

AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - A Polícia Federal (PF) concluiu a Operação Castelo de Areia - investigação sobre evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo executivos da Construtora Camargo Corrêa - e anexou ao relatório documento que pode indicar suposto esquema de pagamentos mensais a parlamentares e administradores públicos e doações "por fora" para partidos políticos. O dossiê é formado por 54 planilhas que sugerem provável contabilidade paralela da empreiteira. Elas registram dados sobre 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998, espalhados por quase todo o País e também no exterior - Bolívia e Peru.

Os repasses teriam ocorrido naquele período em favor de deputados federais, senadores, prefeitos e servidores municipais e estaduais. Em quatro anos a empreiteira desembolsou R$ 178,16 milhões. Em 1995, segundo os registros, ela pagou R$ 17,3 milhões. Em 1996, R$ 50,54 milhões. Em 1997, R$ 41,13 milhões. No ano de 1998, R$ 69,14 milhões. O que reforça a suspeita de caixa 2 é o fato de que os números alinhados aos nomes dos supostos beneficiários estão grafados em dólares, com a taxa do dia e a conversão para reais.

O Ministério Público Federal (MPF) poderá requisitar à Justiça o envio à Procuradoria-Geral da República dos dados referentes a autoridades que detêm prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Outra medida será a abertura de vários inquéritos para investigar as obras.

"Eu não conheço o documento, portanto não posso me pronunciar", disse o criminalista Marcio Thomaz Bastos, que coordena a defesa da Camargo Corrêa. Ele observou que o processo e o inquérito correm em segredo de Justiça. "É preciso lembrar que nessa mesma operação já foram divulgadas listas de nomes que depois se verificou dizerem respeito a doações absolutamente legais, declaradas à Justiça Eleitoral."

Planilhas

Na página 54, há quatro lançamentos em nome do deputado Walter Feldman (PSDB-SP). Cada registro tem o valor de US$ 5 mil, somando US$ 20 mil entre 13 de janeiro e 14 de abril de 1998. À página 21, outros 12 lançamentos associados ao nome Feldman, entre 26 de janeiro e 23 de dezembro de 1996 - US$ 5 mil por mês. O deputado indignou-se com a citação a seu nome.

Em outro arquivo, página 18, valores ao lado da expressão "Palácio Band" - 4 anotações, entre 8 de fevereiro e 30 de setembro de 1996, somando US$ 45 mil, ou R$ 46.165. Na última planilha, página 54, na coluna "Diversos" constam nove registros, um assim descrito: "14 de setembro de 1998, campanha política, Aloísio Nunes, US$ 15.780." Em 10 de novembro de 1995 o então senador Gilberto Miranda teria recebido US$ 50 mil.

A planilha "CPA", página 14, revela quatro pagamentos em 1996, todos supostamente destinados a partidos, denominados "clientes". Os destaques são de 21 de março, US$ 20 mil para "líder do PMDB, Milton Monti"; 19 de julho, US$ 200 mil para PMDB-PFL; 24 de julho, US$ 200 mil para PSDB-SP; 13 de setembro, US$ 270 mil para PSDB/PMDB/PFL/PPB. Em 1998, mostra outra planilha "CPA", foram pagos US$ 1,52 milhão em 10 parcelas a PSDB, PFL, PMDB, PPB e PTB. As informações são do jornal 
O Estado de S. Paulo.
 

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OS ÚLTIMOS CORONÉIS...


 

O DEM, ex-PFL, ex-Arena vai agonizando em público

Creio que a tendência no Brasil é a do afunilamento do número de partidos relevantes a quatro ou cinco, tal como muitas democracias européias. Os menores continuariam existindo, mas sempre gravitando em torno desses para fazer contrapeso – ideológico, programático ou fisiológico. Há quem defenda que teremos apenas dois ou três grandes, mantendo os demais dentro do jogo, mas com uma importância restrita, como nos Estados Unidos ou na Inglaterra. Hoje, o mais lógico seria falar de uma polarização PT/PSDB, com o PMDB balançando a sabor do vento. Mas fico imaginando que, se adotássemos o voto distrital, talvez a polarização fosse PT/PMDB pela capilaridade de ambos, ainda que este último não seja um partido, mas uma federação deles.

Como agrupamento político que manteria a relevância, sempre colocavam o DEM, ex-PFL, ex-Arena, que sobreviveria por ser um partido com uma bandeira ideológica (conservadora) bem delimitada e, portanto, com um público a representar. Por exemplo, há deputados e senadores, críticos do sistema de combate à escravidão contemporânea no Brasil, que já receberam apoio de fazendeiro flagrado cometendo o crime. Na minha opinião, eles não receberam o apoio PARA defender essa bandeira mas POR defender essa bandeira, entre outras. O resultado poder ser o mesmo, mas é uma grande diferença.

De qualquer forma, esse antigo naco de sustentação da ditadura militar foi minguando, minguando, diminuindo em importância em eleitos no Executivo. E se não se agarrasse com todas as forças ao PSDB, hoje seria praticamente nada. Ou alguém acha que, sem a ajuda do seu padrinho José Serra, Kassab teria sido eleito prefeito de São Paulo?

Hoje, seu único governador, José Roberto Arruda (DF), está na corda bamba, aparecendo em vídeo recebendo pacote de dinheiro. Justifica que o objetivo era fazer a alegria dos pobres sem-panetone. Segundo a Polícia Federal, os recursos serviriam para pagar uma espécie de “mensalão do DEM”. Se esse fosse o único problema do partido, seria facilmente resolvido. Mas não é.

Temos visto alguns colunistas desesperados, que saem a público sem os devidos pudores e dão dicas ao DEM: olhe, não ataque o governador Serra; não aumente os impostos em São Paulo; não defenda o desmatamento tão perto da Cúpula de Copenhague; não critique desoneração tributária em móveis e eletrodomésticos, chamando sofá e geladeira de artigos de luxo, porque isso pega mal na véspera de eleição; cuidado com a demofobia; troque o coronelismo por uma outra forma de política… Mas como nem todo mundo ouve, vira e mexe aparece um parlamentar do partido atirando a esmo ou fazendo besteira. No final, o ato impensado fica registrado como mais uma tentativa de suicídio de um partido que trocou de nome mas não conseguiu se adaptar aos novos tempos.

A agonia pública de um partido deveria ser chorada pela perda de pluralidade política em uma democracia. Mas, tendo em vista a longa lista de serviços prestados à nação pelo DEM/PFL/Arena, não consigo derramar uma só gota.

Autor: sakamoto - Categoria(s): Sem categoriahttp://colunistas.ig.com.br/sakamoto/2009/11/30/o-dem-ex-pfl-ex-arena-vai-agonizando-em-publico/

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domingo, novembro 29, 2009

O fim de novembro poderia brindar o país com celas frias para quem realmente merece





















O folheiro, Benjamin, Dreyfus e a Cadeia
 
Mauro Carrara
 
Muita gente inocente dormiu na cadeia. Uma dela foi o capitão Alfred Dreyfus.
 
Em 1894, o jovem oficial da artilharia francesa foi condenado à prisão perpétua. O motivo: a suposta revelação de segredos militares aos alemães.
 
Dreyfus era inocente. Dois anos depois, comprovou-se que o culpado era Ferdinand Esterhazy, um major do exército francês.
 
Mas Dreyfus continuou detido. Foi acusado novamente, com base em falsos documentos produzidos por um oficial da contra-inteligência, Hubert-Joseph Henry.
 
A campanha de calúnia tinha como um de seus principais líderes um jornalista, Edouard Drumont, publisher do La Libre Parole, uma publicação claramente identificada com o anti-semitismo.
 
Dreyfus contou, sobretudo, com a defesa apaixonada de Émile Zola, cujo artigo "J'accuse", no L'Aurore, foi fundamental para colocar às claras a farsa oficial reacionária.
 
Em 1906, depois de longa luta, Dreyfus foi reabilitado. Jamais foi indenizado pelos anos na cadeia.
 
Muitos criminosos, entretanto, jamais passaram perto do cárcere.
 
É o caso, por exemplo, do proprietário de jornal que, em São Paulo, colaborava com os torturadores e assassinos empregados pelo Regime Militar.
 
Esse elemento nunca dormiu num banco de concreto atrás das grades, nunca comeu feijão estragado, tampouco tomou sofreu em sessões de eletrochoque.
 
Impune, pôde educar seu herdeiro para a iniquidade.
 
Criou um lagarto de rasteiro caráter, invejoso e fraco, capaz de valer-se da calúnia e da difamação para atingir seus objetivos.
 
Esse dublê de jornalista, falso intelectual, despreza a lei e escarra nos mais básicos códigos de civilidade.
 
A acusação a Lula no episódio "estupro" agrega mais uma nódoa à ficha do empresário canalha da desinformação. O interesse? Derrubar a candidatura daquela que rotularam de terrorista.
 
A imprensa paulistana poderia citar oito verdades, ou não, por elegância:
 
- que o tal Benjamin não merece a confiança dos próprios parentes, tido como vil, traiçoeiro e dado a mentir por capricho;
 
- que o próprio publisher golpista assediava jovens rapagões no ambiente profissional;
 
- que a companheira ocasional do tal o ridicularizava entre as mesas da redação, apontando nele a psicopatia violenta e a ausência da virilidade;
 
- que a malta reacionária de "Óia" pratica todo tipo de perversão, a exemplo do capo que se diverte excentricamente nos hotéis engordurados do Centro paulista, e que carrega o trauma de um largo pepino resistente;
 
- que o augustíssimo articulista de "Óia", tão interessado no elogio a Benjamin, imita a Arno e aspira o pó nos banheiros das redações que dirige;
 
- que o major tucano carateca do golpe é o mesmo que aprecia "carnes novas" e livrou seu comparsa amazonense da CPI da Exploração do Menor;
 
- que um ex-presidente da República esconde seus rebentos por aí, em esquemas pagos pelos barões da mídia monopolista;
 
- que o tal repórter do niuiorquitaimes brincava lascivamente com jovens índias na Amazônia.
 
O fim de novembro poderia brindar o país com celas frias para quem realmente merece. 
 
Uma sombria para o Edouard Drumont da Barão de Limeira, por exemplo.
 
Outra imperial ao canalha ressentido e desqualificado. Pois se dá a Cesar o que é de Cesar.
 
Mas o que esperar da suprema justiça? Lá no alto, pois, vale mais o mimo dantesco.
 
E o honesto Dreyfus, aqui, continuaria detido pelo resto da vida.

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sábado, novembro 28, 2009

FOLHA INVENTA BAIXARIA CONTRA LULA PARA ESCONDER ROUBALHEIRA DE SERRA E ARRUDA



Viomundo
 
A “MALANDRAGEM” CAFAJESTE DO OTAVINHO
 
por Luiz Carlos Azenha
 
Otávio Frias Filho é um cafajeste. A edição da Folha de S. Paulo de hoje, aquela que trouxe como não quer nada uma acusação-bomba ao presidente da República, assinada por outro cafajeste, é uma tentativa mal disfarçada de “malandragem” jornalística.
 
Não leio a Folha faz tempo, por isso. Não assino o UOL. Não compro nenhum produto do grupo Folha. Fiz isso muito antes que outros blogueiros esperneassem contra o jornal. Se tiver de ler algum jornal, leio o Estadão. O Estadão não disfarça. É um jornal conservador. Defende interesses conservadores. A Folha é um jornal dirigido por um cafajeste. Um cafajeste medroso, que não tem coragem nem de assumir suas posições políticas claramente. Um cafajeste que se apresenta como “neutro”, “imparcial” e outras safadezas do gênero.
 
Por dever de ofício, peguei a edição da Folha de hoje, emprestada de um amigo. O jornal dedicou espaço em três páginas para atacar o filme sobre Lula. Está claro, para quem é do ramo, que a Folha quis enfeitar o pavão em torno do artigo do César Benjamin. Que é um cafajeste, simples assim, por ter feito uma acusação gravíssima contra um presidente da República sem apresentar provas, sei lá com qual objetivo político. Inveja? Dor de cotovelo? Ódio ideológico?
 
Mas volto ao jornalismo cafajeste da Folha: se o jornal de fato pretendia investigar o assunto, poderia muito bem ter publicado a denúncia como manchete de primeira página. Mas, se fosse assim, ficaria muito claro o jogo político. E a Folha se exporia. O que fez o jornal? Cercou o texto de César Benjamin de outras reportagens sobre o filme “O Filho do Brasil” e, como quem não quer nada, deixou a acusação flutuando no meio do texto.
 
Dois colegas jornalistas disseram que começaram a ler o texto de Benjamin mas desistiram no meio: era muito chato. Só ficaram sabendo da acusação na internet. Que, presumo, foi justamente o objetivo: agora os textos de “Dilma, terrorista” vão acompanhar os de “Lula, estuprador”, nos e-mails que se espalham pelo mundo e ganham destaque especialmente nos chats e nos sites de relacionamento. É a propaganda eleitoral do século 21.
 
Sei do que estou falando: desde que o Viomundo tocou no assunto, recebi uma onda de comentários sustentando as acusações contra o presidente da República, de “leitores” que nunca estiveram no site. É, presumo, a turma encarregada de espalhar a “acusação” contra Lula, de dar pernas à versão assinada por César Benjamin. Ele é a Miriam Cordeiro, versão 2010. Faz parte dos que pretendem detonar o filme com o objetivo de evitar que Lula, lá adiante, transfira votos para a ministra Dilma Rousseff. Evitar que o “estuprador” eleja a “terrorista”. Isso dá uma medida do desespero que essa possibilidade, cada vez mais factível, causa. E é na hora do desespero que os cafajestes se revelam.
 
PS: Um dos jornalistas com os quais conversei a respeito, leitor da Folha há décadas, me disse: “Vou cancelar a assinatura. Agora deu.”.
 
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VICENTINHO: "A FOLHA FOI IRRESPONSÁVEL. DEVE DESCULPAS AO LULA E AO BRASIL"

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 15:18 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 15:15

por Conceição Lemes

José Vicente de Paulo, o Vicentinho, deputado federal pelo PT-SP, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e ex-presidente da CUT (Central Ùnica dos Trabalhadores):

"O César Benjamin, todos nós sabemos quem ele é e do ódio que ele tem do Lula.

Maldade maior foi da Folha. Publicar uma matéria dessa sem checar, é irresponsável. A Folha deve desculpas ao Lula e ao Brasil".

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FREI CHICO: "LULA FICOU NO DOPS COM A DIRETORIA DO SINDICATO"

Atualizado em 27 de novembro de 2009 às 22:14 | Publicado em 27 de novembro de 2009 às 21:42

por Conceição Lemes

José Ferreira da Silva,  o Frei Chico,  é um dos irmãos do presidente de Lula.  Ex-dirigente sindical, foi preso político.

Viomundo – Frei Chico, você leu o artigo publicado  hoje na Folha, afirmando que o Lula, quando esteve preso em 1980,  teria tentado estuprar um colega de cela?

Frei Chico – É um absurdo. Um nojo. Uma baixaria. A cela do DOPS era coletiva! O Lula nunca ficou sozinho. Ele ficou preso com os demais diretores do Sindicato dos Metalúrgicos dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo –  Rubão, Zé Cicote, Manoel Anísio, Djalma Bom.  Havia um banheiro só para todos os presos – e não tinha porta! O Tuma [senador Romeu Tuma, na época era diretor do DOPS] está vivo. Pergunte a ele!

Viomundo – Que explicação você dá para tamanha baixaria?

Frei Chico – Eles [a oposição] estão desesperados. Não estão medindo as conseqüências. Perderam a compostura. Perderam a decência humana. Parte da imprensa partiu para a baixaria total. Você viu o que a mídia fez com o Chávez, na Venezuela? Ela foi toda para cima dele. Aqui, vão tentar aquilo ou pior.

Viomundo – Tem a ver com a eleição de 2010?

Frei Chico – Só tem. Parte da elite brasileira não se modernizou e não aceita que o Lula faça o seu substituto.  Vai para o vale tudo.

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"ESTUPRADO" DESMENTE CÉSAR BENJAMIN. E AGORA, OTAVINHO?

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 12:25 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 12:20

Da revista Veja, que escondeu o desmentido no fim do texto:

Por liderar greves no ABC paulista, Lula passou 31 dias preso no Dops, em São Paulo, em 1980, com outros sindicalistas. VEJA ouviu cinco de seus ex-companheiros de cela. Nenhum deles forneceu qualquer elemento que confirme a história de Benjamin. Eles se recordam, porém, de que havia na mesma cela um militante do Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP). “Tinha um rapaz com a gente que se dizia do MEP. Tinha uns 30 anos, era magro, moreno claro. Eu não o conhecia do movimento sindical”, diz José Cicote, ex-deputado federal. “Quem estava lá e não era muito do nosso grupo era um tal João”, lembra Djalma Bom, ex-vice-prefeito de São Bernardo do Campo. “Eu me lembro do João: além de sindicalista, ele era do MEP mesmo”, conta Expedito Soares, ex-diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O João em questão é João Batista dos Santos, ex-metalúrgico que morou e militou em São Bernardo. Há cerca de três anos, ganhou uma indenização da Comissão de Anistia e foi viver em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo. Por meio do amigo Manoel Anísio Gomes, João declarou a VEJA: “Isso tudo é um mar de lama. Não vou falar com a imprensa. Quem fez a acusação que a comprove”.

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TENDLER: BENJAMIN VAI GANHAR O PRÊMIO "LOURA DO ANO"

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 09:07 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 09:03

Sábado, 28 de novembro de 2009, 07h29
Tendler: "Só um débil mental não viu que era piada do Lula"

Bob Fernandes
, no Terra Magazine

César Benjamin, 55 anos, é ex-preso político e um dos fundadores do PT. Na sexta-feira, 27, Benjamin escreveu um artigo na Folha de S. Paulo e acusou o hoje presidente Lula de ter revelado, em 1994, uma tentativa de estupro dele, Lula, contra um "menino do MEP". Tentativa que teria acontecido em 1980, quando o então líder sindical Lula esteve preso por 30 dias, e na mesma prisão, com o jovem da organização de esquerda que já não existe, o MEP. César Benjamin cita, em seu texto, uma testemunha, "um publicitário brasileiro que trabalhava conosco cujo nome também esqueci".

O "publicitário" é o cineasta Silvio Tendler, que em 1994 trabalhou na campanha de Lula à presidência da República. De início, afirma Tendler:

- Ele diz não se lembrar de quem era o "publicitário", mas sabe muito bem que sou eu. Eu estava lá e vou contar essa história...

Sobre os fatos e a acusação, gravíssima, o cineasta, o documentarista Silvio Tendler conta o que viu e o que recorda daquele almoço em meio à campanha presidencial de 1994:

- Era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira. Todos os dias o Lula sacaneava alguém, contava piadas, inventava histórias. A vítima naquele dia era um marqueteiro americano. O Lula inventou aquela história, uma brincadeira, para chocar o cara...só um débil mental, um cara rancoroso e ressentido como o Benjamin, guardaria dessa forma dramática e embalada em rancor, durante 15 anos, uma piada, uma evidente brincadeira...

Silvio Tendler já fez cerca de 40 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens. Além de vários prêmios é detentor das três maiores bilheterias de documentários na história do cinema brasileiro: "O Mundo Mágico dos Trapalhões" (1 milhão e 800 mil espectadores), "Jango" (1 milhão de espectadores) e "Anos JK" (800 mil espectadores).

Na 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, neste 2009, Silvio Tendler lançou o documentário "Utopia e Barbárie", no qual trabalhou durante 19 anos. Dentre os personagens ouvidos pelo documentarista mundo afora, o general vietnamita Vo Nguyen Giap, que derrotou os exércitos francês e americano. "Giap, o maior general do século XX", segundo o cineasta.

Na conversa que se segue, o documentarista Silvio Tendler recorda a história da história de Lula e o "menino do MEP".

Terra Magazine - Silvio Tendler, é você o publicitário citado por César Benjamin no artigo na Folha de S.Paulo?
Silvio Tendler - Eu mesmo, em pessoa.

Você estava lá? Você, o Lula, o César Benjamin, o publicitário Paulo de Tarso e o tal marqueteiro dos Estados Unidos?
Na verdade eu não me lembro é do César Benjamin lá no almoço (...) e, sim, o publicitário que ele diz não lembrar era eu. E ele, se estava lá, sabe e se lembra que era eu; não tinha mais três publicitários na campanha, portanto ele sabe que era eu quem estava lá...mas eu não sei se ele estava, não me lembro, de verdade, se ele tava na sala. Ele agora diz não se lembrar do "publicitário" porque sabe que eu não iria corroborar essa maluquice, até porque eu vi, testemunhei, a quantidade de erros, de bobagens que ele cometeu durante a campanha...

Ele, César Benjamin?
Ele, Benjamin...por exemplo: já tava tudo perdido, um dos poucos apoios que o Lula ainda tinha depois daqueles erros de ataques da campanha ao Plano Real, era o da Igreja. E de repente o César resolveu botar como pauta do dia o quê?

O quê?
O aborto! Só isso. Esse cara montava e desmontava os programas como se fosse um expert em comunicação... e não era. Me lembro de outra história dele. Tinham inventado uma legislação casuística, criada para segurar o Lula, que tinha feito aquelas caravanas pelo Brasil. Não podia ter imagem externa em movimento... então fizemos um video-clip, eu e minha ex-mulher, a jornalista Tânia Fusco. Ela fez o texto, e eu, com as fotos dele na caravana e outras imagens, fiz, fizemos um clip, uma biografia do Lula a partir de fotos...

E aí?
Aí fui dar aula no Rio de Janeiro por dois dias, o comando da campanha era em São Paulo, e quando voltei o clip estava desfigurado pelo gênio da comunicação. Onde havia poesia o César colocou chavões do tipo "arrocho salarial"...

Por quê?
Porque se acha um gênio, melhor do que todo mundo... peguei meu boné e fui embora pro Rio...

E o César?
Ele continuou com suas trapalhadas. E quinze anos depois ele segue em campanha, agora contra o Lula diretamente. Ele atrapalhou o Lula em 94 e segue tentando atrapalhar o Lula.

Ok, esses detalhes à parte, você estava à mesa do almoço no dia da tal conversa do Lula?
Eu estava lá, sentado à mesa. Eu sou o publicitário "anônimo" que estava lá. O Lula, um cara que foi brincalhão durante toda a campanha, mesmo quando já tava tudo perdido. Eu até pensava "esse cara passa a noite pensando em como sacanear os outros", porque todo dia tinha uma piada, um brincadeira, uma vítima de gozação... nesse dia o Lula queria chocar o tal marqueteiro americano...

O James Carville era...
O James Carville tinha sido contratado para ajudar na campanha do Fernando Henrique e nós tínhamos o nosso americano também. O Lula brincava: "O americano do Fernando Henrique fez a campanha do Bill Clinton, o nosso americano fez a campanha do Daniel Ortega" (NR: Ex e atual presidente da Nicarágua). Bem, o Carville já tinha ou tava sendo mandado embora da campanha do FHC e a campanha do Lula também ia despachar o "nosso" americano.

E o que aconteceu?
...e aí, nesse dia, o Lula, claramente num clima de brincadeira, tava a fim de sacanear, de chocar o americano com essa história dele "seco" na prisão, todos na mesa, nós todos, sabíamos que aquilo era uma brincadeira, era gozação, sacanagem, e imaginando como seria se fosse traduzido pro cara...

Você tem, teve então a certeza de que era uma brincadeira? Não teve e não tem nenhuma dúvida?
Nenhuma. Era claro, óbvio que era uma brincadeira, mais uma piada, mais uma gozação do Lula, nenhuma dúvida. E além disso a história, a cena toda não teve de forma alguma esse ar, essa dramaticidade que o César enfiou nesse texto melodramático. É incrível essa história... todos sabíamos que aquilo era uma brincadeira, como tantas outras feitas durante a campanha...

As tais "conversas de homem"...
Nem era esse clima "conversa de homem", era brincadeira, pura gozação, nenhuma responsabilidade, nunca, nunca com esse tom de "confissão" que o Benjamin fez parecer que teve. E você acha que se isso fosse, soasse verdadeiro, todos nós não ficaríamos chocados? Todos ali da esquerda, com amigos presos, ex-presos e tudo mais, você acha que nós ouviríamos aquilo com tom de verdade, se assim fosse ou parecesse, e não reagiríamos, não ficaríamos chocados?

Na sua opinião, que conhece os personagens dessa história, o que aconteceu?
O César Benjamin guardou ressentimentos por 15 anos para agora despejar todo esse rancor. Ele pirou com o sucesso do Lula. Ele transformou uma piada num drama, vai ganhar o troféu "Loura do ano".

O Paulo de Tarso estava lá?

Estava. E estava o americano... pensa só uma coisa: você acha que o Lula, logo o Lula, tão pouco esperto como ele é, em meio a uma campanha presidencial, vai chegar na frente de um gringo que ele mal conhecia, um gringo que vai voltar pro país dele e contar tudo o que viu, você acha que o Lula vai chegar pra um gringo que nunca viu, na frente de testemunhas, e vai contar que tentou estuprar alguém? É, foi óbvio, evidente, que aquilo era gozação, piada, brincadeira, sem nada desse drama todo do Benjamin de agora... rimos e ninguém deu a menor importância àquilo...

Você, um cineasta, um documentarista que viveu a cena, relembrando-a quadro a quadro, o que verdadeiramente pensa, o que diria hoje?
O Lula adorava provocar... era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira. Todos os dias o Lula sacaneava alguém, contava piadas, inventava histórias. A vítima naquele dia era o marqueteiro americano. O Lula inventou aquela história, uma brincadeira, para chocar o cara... como é possível que alguém tenha levado aquilo a sério?

Então...
Isso não tem, não deveria ter importância nenhuma. Só um débil mental, um cara rancoroso e ressentido como o Benjamin, guardaria dessa forma dramática e embalada em rancor, durante 15 anos, uma piada, uma evidente brincadeira...

Terra Magazine

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BURBURINHO: É TUDO UMA TENTATIVA DE MUDAR DE ASSUNTO

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 13:13 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 13:08

Stanley Burburinho (28/11/2009 - 13:03)

Fui preso 3 vezes pelo DOPS do Rio quando eu era menor de idade. Fui levado para um prédio na Praça Mauá onde hoje funciona a PF, onde se tira passaportes. Como não havia cela para menor, eu sempre ficava circulando pelo corredor que era ladeado por várias celas.

Os caras do DOPS tinham uma preocupação constante: não colocar, na mesma cela, menores de idade com adultos. O Juizado de Menores ficava de olho e sempre aparecia por lá e me perguntava se estava tudo bem comigo. A minha ficha tinha uma marca bem grande com a palavra Menor feita por um carimbo.

Acho difícil terem colocado um menor de idade junto com adultos em uma mesma cela. Se colocaram o rapaz do MEP, que na época era menor de idade, em uma cela com adultos, o Tuma que era o chefão dos gorilas, deveria ser processado hoje porque isso é crime grave e não prescreve.

Isso tudo é cortina de fumaça da chamada grande imprensa que continua pautando muita gente.

Estão desviando o foco. Alguém viu estampada em alguma grande mídia alguma manchete falando das doações da Camargo Corrêa ao candidato do Serra ao governo de SP? E que o relatório diz que foram doados U$ 45 mil ao Palácio dos Bandeirantes? Isso é uma bomba e é muito mais grave do que a operação Caixa de Pandora que pegou o Arruda do DF com a mão na botija. E quem está à frente do processo é o De Sanctis.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2811200907.htm


Quando surge esse tipo de notícia, sem pé e sem cabeça, desconfio, e tento ver o que existe por trás fazendo as seguintes perguntas: com essa matéria, quem sairia perdendo e quem sairia ganhando e de que lado está quem publicou? E de quem são as digitais nessa matéria? É o suficiente para entender essa armação sobre um fato que teria ocorrido há 15 anos.

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CAMARGO CORREA DEU DINHEIRO AO "PALÁCIO BAND"

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 13:10 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 12:37

sábado, 28 de novembro de 2009
Construtora fez doações ilegais, diz PF

da Folha
 

A Polícia Federal concluiu a segunda fase da Operação Castelo de Areia e apontou em um relatório indícios de doações ilegais feitas pela construtora Camargo Corrêa a políticos e superfaturamento em várias obras públicas pelo país.
 
O trabalho da PF poderá resultar em um nova denúncia do Ministério Público na semana que vem e no desmembramento das apurações para os tribunais superiores em Brasília, onde os políticos têm foro privilegiado para serem investigados.
 
Com base em laudos produzidos pelo Instituto Nacional de Criminalística, a Procuradoria também poderá pedir a abertura de novos inquéritos nos Estados em que as obras com indícios de sobreço foram executadas. A construção do trecho sul do Rodoanel Mário Covas é uma das obras que passaram a ser investigadas na segunda fase da operação.
 
A primeira etapa teve como foco supostos crimes de lavagem de dinheiro e remessa ilegal de dólares para o exterior cometidos por executivos da empresa- quatro diretores já foram denunciados à Justiça.
 
Segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" publicada ontem, o delegado da PF Otavio Margornari Russo anexou ao relatório documento que cita 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998 e relaciona supostos repasses em favor de políticos e servidores. Um deles é o secretário municipal de São Paulo Walter Feldman (PSDB-SP), que aparece associado a US$ 5.000 mensais de janeiro a dezembro de 1996 e a outros US$ 20 mil, de 1998.
 
Há ainda referências a "Palácio Band" (US$ 45 mil em 1996), ao chefe da Casa Civil paulista, Aloysio Nunes Ferreira (US$ 15.780 em 1998), ao ex-senador Gilberto Miranda (US$ 50 mil em 1995), à Companhia Energética de São Paulo (US$ 2.389.927 em 1997) e às siglas PMDB, PFL (DEM), PSDB, PPB (PP) e PTB.
 
O advogado Celso Villardi, que defende a construtora, disse que ainda não teve acesso ao relatório e afirmou "lamentar" o vazamento para a imprensa.
 
Feldman disse que vai protocolar na PF um pedido de informações sobre o caso. "Não tenho de dúvida que são os primeiros sinais de um processo político que se avizinha", afirmou. Aloysio disse que todas as doações que recebe são legais.

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ARRUDA, DIVIDINDO O DINHEIRO

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 13:00 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 12:55

José Roberto Arruda é o governador do Distrito Federal (DEM), Paulo Octávio (DEM) o vice e Durval Barbosa o ex-secretário de Relações Institucionais. A gravação foi feita com autorização da Justiça e reproduzida pelo G1. O diálogo é de outubro de 2009. Trata, supostamente, da divisão de dinheiro entre integrantes do governo.

Arruda: Tudo bom, Durval? 

Durval: Mais ou menos, né? Vamos olhar isso aqui primeiro? Isso aqui é o seguinte: isso aí foi do ???. Eu até perguntei pro Maciel se ele tinha alguma... Alguma soma, pra isso aí. Aí ele falou: Não, ele prefere conversar com você. Aí o que que aconteceu, o Gilberto foi doze, tirando os impostos, ficou novecentos e quarenta e oito. Aí antecipou a você. O Paulo... O Paulo Octávio [vice-governador do DF] mandou pagar cinquenta ao Giffone [Roberto Giffoni, corregedor-geral do DF] e cento e vinte ao Ricardo Pena [secretário de planejamento do DF]. Aí, o Toledo resolveu o caso desses... Do meninos aí, que eu acho que é louvável, que é o Miquiles e o Nonô, tá?

Arruda: Quem?

Durval : Miquiles e Nonô. Miquiles cê sabe quem é. Nonô é o... foi o diretor lá. Que... Situação de penúria. Aí ficou, é... seiscentos e vinte e oito. Seiscentos e vinte e oito, aí soma esses totais aí que chegaram, ta faltando chegar cem da Vertax, é... E ta faltando chegar... Aí o Gilberto ta faltando chegar, que dá um pouco. Aí vem o Re... A questão do conhecimento, do reconhecimento, dá uns nove, aproximadamente nove. Aí, vai uns setecentos e cinqüenta, oitocentos, por aí. 

Arruda: Hoje tem disponível isso aqui?


Durval: Hoje, hoje tem isso aí pra você fazer o que cê quiser, pagar a missão. Agora, se for no... no... na coisa normal, no dia a dia, no comum, cê teria hoje quatrocentos disponível. Pra entregar a quem você quisesse.

Arruda: Ótimo

Durval: Tá? Mas se você tiver outra missão... Você fez muito acordo e eu não... Eu falei com o Maciel o seguinte, eu falei: Olha Maciel, tem que olhar o seguinte: ele fez muito acordo nesses negócios (???) política. Então, tem que perguntar pra ele, pra gente não antecipar as coisas. Aí, quando veio esse negócio do Paulo Octávio, eu falei Puta! Já sacaneou de novo. Entendeu?

Arruda: É.

Durval: Mas se tiver de reclamar com você, e não fala pro Paulo Octávio pra primeiro te perguntar. 

Arruda: Ah é. Mas tô querendo (???) seguir as ordens do Paulo. Primeiro, fala comigo.
 
Durval: É foda! É encantamento. Encantamento é uma desgraça.

Arruda: É. Deixa eu te perguntar uma coisa, é... somando as quatro daqui, quanto foi pago?

Durval: Foi pago quinze bruto. Quinze... Quinze tudo. Quinze, quinze, quinze. Quinze. Do Gilberto foi pago doze. Cê multiplica aí por vinte ponto vinte e seis. O dele é maior um pouquinho, que é cinco a mais. É ponto vinte e seis, ponto cinco, dá novecentos e quarenta e oito. Aí ele tá, tá bancando. E... esse da Infoeducacional, olha aí como é que foi. Foi sessenta pro valente, tá? Porque ele deu integral, não descontou nada. Só veio pro Valente. Deu sessenta pro Valente, sessenta pro Gibrail, mais o Fábio Simão, que são os donos lá da área financeira, né? E não pode... e não tem jeito. Aí, fico.... sobrou um sete oito. 

Arruda: Deixa eu te perguntar, nesse valor aqui de nove, novecentos... novecentos e noventa e quatro, você já pegou sua parte?

Durval: Não, eu... Eu só pego quando cê acerta. Só pra pagar advogado.

Arruda: Não. Mas tem que pegar a sua parte, ué. Nós pagamos é...

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A COLUNA "PREVENTIVA" DO EDITOR DA FOLHA

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 08:20 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 08:16

No mesmo dia em que publicou a baixaria de César Benjamin contra Lula, a Folha também publicou, com chamada na primeira página, uma coluna "preventiva" de seu editor de Política, que acusou Lula... de promover a baixaria. Não seria a primeira vez que Benjamin e o editor da Folha jogam juntos:

Governo no trono

Fernando de Barros e Silva

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO - As imagens do presidente da República e da ministra da Casa Civil nunca antes na história deste país haviam sido usadas para vender papel higiênico. Alguém poderá dizer que a primeira vez a gente nunca esquece...

Parte dos leitores já deve ter conhecimento do enredo da propaganda que começou a ser veiculada pelo rádio: uma voz que imita Lula se põe a elogiar aspectos do PAC.

Ele passa a palavra a Dilma e estranha sua ausência. A voz dela então ecoa lá do fundo: "Alfreeeeeedo!!!!". Lula retoma a cena e faz o resto do serviço: "Nunca antes na história deste país o povo teve tanta maciez", diz o locutor, entre batatadas.

O bordão já é bem conhecido. Na versão original, a peça publicitária tinha a intenção de reforçar o exclusivismo social do consumo: era macio porque era para poucos. Agora, o papel higiênico da madame está ao alcance do povo -é essa a nova mensagem, suave como lixa. Alfredo virou o mordomo da classe C.

Tudo isso, porém, acaba ficando em segundo plano, ofuscado pela escatologia a que são arrastadas as autoridades da República. A percepção de que há algo ofensivo em relação aos personagens se impõe: Dilma está -vamos dizer assim- "se lixando" para o PAC. Como deixar de fazer associações desse tipo?

É improvável, no entanto, que a propaganda tenha a mão de algum gênio tucano mal intencionado. A explicação aqui parece ser outra. O jornalista Marcio Aith mostrou na segunda-feira que grandes empresas e bancos transformaram o governo e o presidente em garotos-propaganda. Há uma onda ufano-lulista na publicidade brasileira.

Se o PAC foi parar no banheiro e Dilma virou atriz-camelô de produtos delicados para as massas, não é só porque o governo é muito popular. Fazendo piadas, revelando intimidades, dizendo impropriedades, Lula criou um ambiente público que acolhe e estimula esse tipo de abuso vulgar. A avacalhação costuma jogar a seu favor. Desta vez, a liturgia do cargo foi pela privada.

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MAGALHÃES: FOLHA ESQUECEU DE TOMAR O REMÉDIO

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 08:25 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 07:46

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sobre Arruda e Cesinha

por Luiz Antonio Magalhães, no Entrelinhas

Notas rápidas, o dia foi quente e a próxima semana promete:

* José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal, pode começar a ensaiar as mesmas lágrimas de crocodilo que apresentou no Senado, antes de renunciar no episódio da violação do painel. Seu governo acabou, se ele vai renunciar ou assistir ao desgaste de um processo de impeachment, é questão de cálculo político. Não há, porém, escapatória. A reeleição certa virou agora uma aventura, missão impossível. É só ir aos blogs de direita e ler o que os comentaristas, todos simpáticos ao DEM e PSDB, andam dizendo: "Zero um, pede prá sair..."

* Este blogueiro conhece pessoalmente César Benjamin. Já viajou com Cesinha de São Paulo a Itaici, pernoitou no mesmo alojamento que o editor, em um evento do MST e outras entidades da Consulta Popular, em 1998. Esteve com ele em outras reuniões, todas ligadas ao MST. Há duas considerações a serem feitas sobre Benjamin: primeiro, o autor deste blog não conhece nenhuma outra pessoa, nem mesmo Diogo Mainardi ou Reinaldo Azevedo, que tenha pelo presidente Lula o mesmo ódio professador por Cesinha. O que ele diz em privado sobre Lula supera em muito o que escreveu para a Folha de S. Paulo nesta sexta-feira. Desde Itaici, o autor destas Entrelinhas avalia que tanto ódio é uma questão para ser examinada à luz da psicanálise, não da política. Em segundo lugar, o blogueiro se espantou com a quantidade de comprimidos ingeridos pelo personagem em questão. Bem, talvez resida aí a explicação para o artigo: Cesinha pode ter esquecido de tomar algum dos seus tarja preta antes de batucar a excrescência publicada pela Folha de S. Paulo.

Falando sério, o que espanta não é César Benjamin ter escrito o que escreveu, mas a Folha ter publicado o que publicou. Talvez o pessoal lá também tenha esquecido de tomar algum medicamento... No mais, é certo que não vai dar em nada, o acusador é tão desqualificado, já tentou os mesmos golpes no passado, sempre sem sucesso. No fundo, no fundo, César Benjamin gostaria de ter sido um Zé Dirceu. Não conseguiu, frustrou-se. É uma pobre alma atormentada, "a loser", como diriam os norte-americanos. Nada mais do que isto.

Em tempo: nem o PSTU acredita em César Benjamin, conforme reportagem da Agência Estado, no trecho a seguir: "Lula foi detido pela polícia política no dia 19 de abril de 1980 e libertado no dia 20 de maio. Nesses 31 dias chegou a dividir a cela com até 18 pessoas. Um de seus companheiros mais jovens, com 23 anos, era o atual presidente do PSTU, José Maria de Almeida - na época militante da Convergência Socialista. Ontem, após ler o artigo, ele comentou: "Tenho motivos para atacar o Lula. O seu governo é uma tragédia para a classe trabalhadora. Mas isso que está escrito não aconteceu. O Benjamim viajou na maionese."

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ESTADÃO FAZ O QUE A FOLHA DEVERIA TER FEITO

Atualizado em 28 de novembro de 2009 às 07:26 | Publicado em 28 de novembro de 2009 às 07:22

Lula reage a acusação de violência sexual

Em artigo, ex-petista diz que presidente teria tentado abusar de colega na prisão; outros presos contestam

O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - "Isso é coisa de psicopata, só a psicopatia pode explicar", disse nesta sexta-feira, 27, o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ao comentar acusações feitas pelo cientista político e ex-militante petista César Benjamin contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, Benjamin afirmou que Lula tentou abusar sexualmente de um colega de cela, quando esteve preso no Dops, em 1980.

Carvalho também relatou que o presidente ficou "triste" ao ler o artigo. "Ele disse que é uma loucura", afirmou o assessor. "Não entendi porque a Folha publicou aquilo. Se a imprensa for por esse caminho é muito ruim", completou.

Benjamin ajudou a fundar o PT e se manteve ligado ao partido até 1995. No artigo publicado ontem, ele se dedica sobretudo ao relato da convivência com os presos nos anos em que ficou encarcerado, na ditadura militar, por causa de suas posições políticas. Enfatiza que, apesar de ser muito jovem e de ter convivido com presos comuns, nunca sofreu nenhum tipo de abuso sexual. A ênfase é uma espécie de contraponto ao que vem a seguir, sobre Lula.

O autor narra um encontro que teria tido, em 1994, com Lula, então em campanha. Na ocasião, o ex-líder sindical lhe teria feito perguntas sobre a prisão e revelado que não suportaria o isolamento - por não conseguir viver sem relações sexuais com mulheres.

Em seguida, Lula teria narrado a tentativa de violação sexual do companheiro de cela. O trecho do artigo de Benjamin é claro: "Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de ‘menino do MEP’, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do ‘menino’, que frustrara a investida com cotoveladas e socos." E prossegue: "Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o ‘menino do MEP’ nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas".

A conversa, segundo Benjamin, teria ocorrido durante um almoço, com a participação de mais três pessoas: o publicitário Paulo de Tarso Santos, que coordenava campanha; um segundo publicitário, cujo nome o autor não recorda; e um americano, também não nomeado - que não entendia português.

Procurado para falar sobre o artigo, o publicitário Paulo de Tarso Santos respondeu com uma nota, na qual confirmou o almoço, em caráter informal, e nomeou o americano. Era o publicitário Erick Ekwall, indicado pelo empresário Oded Grajew para ajudar na campanha. Disse, no entanto, não lembrar da presença de Benjamin no almoço, assim como qualquer comentário sobre o tema citado. "Não compreendo qual a intenção do articulista em narrar os fatos como narrou (como disse, sequer me lembro de sua presença na mesa)", escreveu.

Lula foi detido pela polícia política no dia 19 de abril de 1980 e libertado no dia 20 de maio. Nesses 31 dias chegou a dividir a cela com até 18 pessoas. Um de seus companheiros mais jovens, com 23 anos, era o atual presidente do PSTU, José Maria de Almeida - na época militante da Convergência Socialista. Ontem, após ler o artigo, ele comentou: "Tenho motivos para atacar o Lula. O seu governo é uma tragédia para a classe trabalhadora. Mas isso que está escrito não aconteceu. O Benjamim viajou na maionese."

MEP era a sigla do Movimento de Emancipação do Proletariado, dissidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que optou pela luta armada contra a ditadura. Entre seus militantes encontrava-se o novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, que ontem classificou o artigo de "repugnante".

Na opinião do ex-dirigente sindical Djalma Bom, que esteve ao lado de Lula na prisão, seria impossível uma tentativa de violência sexual ter passado despercebida. "O Benjamin enlouqueceu. Ou entendeu errado alguma conversa do Lula".

O vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Enilson Simões de Moura, o Alemão, também estava na cela. Após classificar o comentário de Benjamin como "absurdo", comentou: "O que eu lembro é que, brincando com uma bola de basquete, Lula acertou sem querer a cara do rapaz do MEP". Não lembrou, no entanto, nome do rapaz.

Com reportagem de Roldão Arruda, leonêncio Nossa, Felipe Werneck e Marili Ribeiro

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NASSIF: DELEGADO QUE VIGIOU LULA NEGA EPISÓDIO

Atualizado e Publicado em 27 de novembro de 2009 às 19:29

do blog do Nassif:

27/11/2009 - 19:19 
O delegado Panichi nega o episódio

Conversei agora com o delegado Armando Panichi Filho, um dois dois escalados para vigiar Lula na prisão. O delegado acompanhou Lula ao enterro da mãe.

Diz ele nunca ter ouvido falar de nada semelhante ao episódio reletado por César Benjamin. E sustenta ser impossível. Na cela de Lula tinha duas ou três pessoas juntos. No corredor, as celas eram juntas.

Qualquer episódio seria percebido ou pelos carcereiros – que davam plantão 24 horas por dia – ou pelos presos das demais celas.

“Nunca ouvi falar disso e não acredito que tenha acontecido e muito menos que houvesse possibilidade de acontecer”, diz o delegado.

Lembra ele que muitos jornalistas frequentavam o DOPS na época. Se tivesse ocorrido qualquer episódio, eles saberiam. Ou mesmo o delegado Romeu Tuma teria comentado com ele.

O delegado considerou o episódio muito estranho e queria entender qual o motivo da denúncia.

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A NOTA DE PAULO DE TARSO

Atualizado e Publicado em 27 de novembro de 2009 às 19:23

São Paulo, 27 de novembro de 2009.

Aos profissionais da imprensa.

A respeito do artigo publicado na Folha de São Paulo, nesta quinta-feira, dia 27 de novembro, sob o título “Os filhos do Brasil” (pg. A8), de autoria do cientista político César Benjamin, onde sou citado nominalmente como participante de um almoço acontecido durante a campanha de 1994, com a presença do atual Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, e outros interlocutores, gostaria de me manifestar publicamente para que não pairem dúvidas sobre a minha versão do acontecido:

1 - O almoço a que se refere o artigo de fato ocorreu. O publicitário americano mencionado se chamava Erick Ekwall e nos tinha sido recomendado pelo empresário Oded Grajew.

2 - Eu, Paulo de Tarso, então responsável pela campanha publicitária do atual Presidente, não me recordo da presença de César Benjamin nesse almoço - embora ele trabalhasse conosco na campanha.

3 - Confirmo a informalidade do almoço, mas absolutamente não confirmo qualquer menção sobre os temas tratados no artigo.

4 - Não compreendo qual a intenção do articulista em narrar os fatos como narrou (como disse, sequer me lembro de sua presença na mesa).

5 - Não concordo com o conceito do que foi escrito - um ataque particular à figura do Presidente da República que, na minha opinião como cidadão, independente de quem seja, deve receber o respeito da sociedade brasileira como representante maior das instituições democráticas.

Sem mais.
Atenciosamente,
Paulo de Tarso da Cunha Santos

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