domingo, agosto 10, 2008

Nas listas...



A crise do subprime e o bar do seu Biu

O que vai abaixo é a melhor explicação para a tal crise do subprime nos Estados Unidos. A história circula na blogosfera, mas a autoria é desconhecida. O texto é simplesmente um primor, vale a pena ler até o fim.

Entendendo a complexidade da crise subprime americana

Entender a crise não é fácil (vide as tentativas de David Leonhardt, em um excelente artigo para o NYT), mas permitam-me oferecer um similar nacional, pesquisado pelo nosso intrépido correspondente Osto Craudiley.

É assim: o seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).

O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constitui, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.

Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capítais e conduzem a que se façam operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu ).

Esses derivativos estão sendo negociadas como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia sifu.

Postado por Luiz Antonio Magalhães
http://www.blogentrelinhas.blogspot.com/

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Número de postes danificados em Curitiba cai 33% depois da lei seca

Além da redução do número de mortos e feridos em colisões, os dados também são favoráveis do ponto de vista financeiro

09/08/2008 12:36 Gazeta do Povo

Uma estatística inusitada chamou a atenção em um levantamento feito pela Copel: depois da instauração da “lei seca”, o número de postes avariados na cidade de Curitiba caiu 33% em julho, primeiro mês transcorrido integralmente sob a vigência das novas regras que endureceram o tratamento aos motoristas flagrados embriagados.

O levantamento da Companhia Paranaense de Energia (Copel), divulgado pela Agência Estadual de Notícias, mostra que o número de postes danificados após colisões de veículos diminuíram em um terço desde que a “lei seca” entrou em vigor. A média dos seis primeiros meses do ano era de 51 postes atingidos em acidentes de trânsito por mês. Em julho, esse número caiu para 34.

Além da redução do número de mortos e feridos em colisões, os dados também são favoráveis do ponto de vista financeiro. O valor da reposição de postes, apesar de variar bastante de acordo com o tipo de estrutura avariada, geralmente é alto. Além disso, os estoques de material e mão-de-obra podem ser usados para ampliação da rede e não apenas para a reposição das estruturas que já existiam e foram atingidas.

Curitiba abrange cerca de 20 % das 3,5 milhões de ligações elétricas dos 393 municípios paranaenses atendidos pela Copel.

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Bovespa é a única em alta desde o início da crise

Publicado em 09/08/2008 Folhapress

Apesar de estar negativa neste ano, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) é a única das grandes bolsas mundiais que está em um patamar superior ao de 9 de agosto do ano passado, um dos marcos da atual crise nos mercados financeiros – que se espalhou por boa parte da economia mundial. Em um ano, a Bovespa (que está em queda de 11,43% em 2008) se valorizou em 2,43%, em um cenário em que grandes mercados têm perdas superiores a 10%. Devido à valorização do real na comparação com a moeda americana, a alta da bolsa brasileira em dólar é ainda maior: 19,9%.

A Bolsa de Xangai (China) perdeu quase metade do seu valor e foi a que mais se desvalorizou desde o início da crise, mas sua queda também se deve a outros fatores, como as altas do juro pelo governo para conter a inflação.

Em 9 de agosto de 2007, o banco francês BNP Paribas congelou três fundos ligados ao setor de crédito imobiliário americano, o que derrubou fortemente as bolsas e fez o Banco Central Europeu (BCE) e os bancos centrais dos Estados Unidos e do Japão injetarem dezenas de bilhões de dólares nos mercados, para elevar a sua liquidez.

As bolsas dos EUA, apesar de o país ser a origem da crise, não estão entre as que mais caíram. Mercados de emergentes, como a Argentina, e de desenvolvidos, como o Japão, tiveram resultados piores.

O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova Iorque e que reúne 30 empresas, caiu 14,1%, e o S&P 500 (mais amplo, reúne as 500 maiores companhias americanas), 13,4%. A Nasdaq, de empresas de alta tecnologia, teve queda de 7,6%.

A crise foi vista inicialmente como restrita ao mercado imobiliário, mas os problemas se espalharam para setores como o de emprego nos EUA. E países como a Alemanha e o Japão, além dos EUA, temem entrar em recessão.

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Em carta, Pérez Esquivel manifesta solidariedade a Morales
(no Blog do Bertolino, em http://osvaldo-bertolino.zip.net/index.html)

O argentino Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel de Paz em 1980, encaminhou uma carta ao presidente da Bolívia manifestando solidariedade ao povo boliviano.


"Quero expressar-lhe todo nosso apoio e solidariedade pela permanente luta em benefício do povo boliviano, por dignificar aos mais pobres e postergados do país, dar-lhes o lugar que lhes corresponde de vida e democracia com dignidade", disse.

"Fazer realidade os direitos humanos, compreendidos em sua integridade", destacou.

Esquivel lembra que durante longas décadas a Bolívia sofreu a dominação dos poderosos, "que sempre exploraram o povo e que não se resignam em compartilhar a riqueza".

Disse também que quando contrariados em seus interesses "buscam todos os métodos perversos para manter seus privilégios".

Ele afirmou ainda que teme um golpe político.

Tudo "com apoio dos meios de comunicação, cúmplices em tergiversar a verdade", e aval da embaixada dos Estados Unidos.

"São traidores da pátria e preferem a colonização do império à liberdade e soberania da Bolívia".

Esquivel ressalta que muitas organizações na América Latina e no mundo vêem com preocupação a atual campanha de desestabilização do governo Evo e oferecem solidariedade e apoio.

E diz que estas organizações confiam na resistência e na consciência crítica do digno povo boliviano.

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CBF desmente, mais uma vez, notícia do globoesporte.com sobre Seleção Brasileira

CBF NEWS

O site globoesporte.com publica, mais uma vez, notícia que não é verdadeira sobre a Seleção Brasileira Olímpica.

Nesta sexta-feira, dia 8 de agosto, com o título "Seleção Brasileira perde a hora mais uma vez e atrasa o treinamento da Bélgica" e subtítulo "Por causa de quatro minutos, dirigentes belgas fazem queixa aos organizadores do torneio de futebol masculino", as informações publicadas na matéria merecem os seguintes esclarecimentos.

"O Brasil estourou outra vez o tempo-limite do treino, que deveria ser encerrado às 18h (horário local), em Shenyang".

Não é verdade. A Seleção Brasileira encerrou o treino rigorosamente dentro do horário previsto.
"Os dirigentes belgas chegaram a reclamar com os brasileiros com veemência sobre a demora.

Em seguida, passaram a se queixar com os organizadores do torneio de futebol".

Os dirigentes belgas não reclamaram com os brasileiros e não se queixaram com os organizadores. O fato não existiu, até porque não havia motivo para tal.

"A bronca, então, recaiu sobre o supervisor Américo Faria. Não é a primeira vez que a seleção brasileira atrapalha uma outra equipe com o seu atraso. Nesta mesma Olimpíada, a equipe feminina da Alemanha foi prejudicada em situação parecida".

Ninguém, em nenhum momento na preparação para as Olimpíadas, falou sobre este assunto com o supervisor Americo Faria.

Não é verdade, igualmente, que "a equipe feminina da Alemanha foi prejudicada em situação parecida".

Isso não aconteceu, como comprovam as notícias publicadas no dia, em que as jogadoras alemãs aparecem tirando fotos com os jogadores brasileiros, em um momento de confraternização.

Para finalizar, é importante esclarecer que não há representante do globoesporte.com nos treinos da Seleção Brasileira em Shenyang - a matéria tem, inclusive, o crédito "Das agências de notícias".

É importante registrar que os sites uol e terra, que se faziam representar no treino, não noticiaram os fatos erradamente publicados.

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O direito à memória e à verdade

Como não poderia deixar de acontecer, a manifestação da reserva das Forcas Armadas às declarações dos ministros Tarso Genro, da Justiça, e Paulo Vanucchi, dos Direitos Humanos, que defenderam a responsabilização criminal de agentes públicos que, na ditadura, participaram de atos de tortura, descambou para o mais puro revanchismo. E, pior, para ataques ao governo sem nenhuma base na realidade política do país e no momento histórico que estamos vivendo, fora os lugares comuns e as bravatas, como a do ex-membro do STJ e do STE, Waldemar Szeiter, que ameaçou tirar o ministro Tarso Genro do cargo e derrotar o governo nas urnas.

O general da reserva escolhido para falar em evento do Clube Militar do Rio, além das obviedades de sempre da direita militar na reserva, disse algumas barbaridades como a de que o Brasil caminha para uma Revolução do Socialismo e deu corda no factóide criado pela revista Cambio da Colômbia, e embalada por alguns setores da oposição e da mídia, sobre as relações do PT e do governo Lula com as FARCs, quando o conteúdo dos e-mails e relatórios, exatamente por isso mesmo não publicados nem pelo governo da Colômbia e nem pela revista, atestam exatamente o contrário, ou seja, o afastamento e a critica direta do PT e do governo as FARCs.

Como vemos nada de novo no front da direita militar, que não só reivindica o golpe de 64 como tem saudades do tempo da ditadura. O problema é que a roda da história não volta e quem vai decidir se os crimes de tortura estão ou não anistiados é a Justiça brasileira, como manda nossa constituição, que se imporá, com sua legitimidade e força legal, a qualquer outro poder, particularmente o militar, submetido a Constituição e a lei, como todos os outros.


No blog do Zé Dirceu

http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogsection&id=11&Itemid=37


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Sobre a 4ª Frota americana, nenhum desses generais de pijama engrossou a voz.

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